Coube a Cristo confrontá-lo dando-nos o exemplo maior no deserto onde nem a sede ou a fome nem mesmo a promessa de todo poder na terra possam nos vencer.
Não dar espaço ao erro é também afastar-se da tentação que nos envolve e faz pecar. A ocasião do pecado está vinculada a determinadas circunstancias como leituras de livros ou determinados programas que podem nos induzir em pecado.
Erramos uns contra os outros mas pecamos contra Deus.
Luz, sabedoria, bonança, benesses, misericórdia, piedade, compaixão, perdão e paz são os verdadeiros atributos do Divino que quer que nós humanos imitemos.
Nunca seremos iguais a Ele mas dotados da perfectibilidade e do livre arbítrio poderemosnos tornar-nos seus filhos diletos e consequentemente verdadeiros herdeiros do Reino Celeste.
Na verdade só com obras de misericórdia, ou seja obras que afetam de modo positivo os próximos é que podemos alcançar a graça divina.
As chamadas trevas, são na verdade o campo fértil do mal ou do demônio, implicam em medo, desconhecimento ou ignorância, egoísmo e ciúmes, sede de poder, corrupção, mentira e todos os males por que optamos através do nosso livre arbítrio, com estas obras más somos condenados à danação eterna ou morte espiritual.
Deus não nos tenta, na verdade nós com o nosso livre arbítrio optamos por este ou aquele caminho.
Deus é a fonte criadora, o Arquiteto Maior e na sua incomensurável sabedoria dotou-nos do livre arbítrio, portanto, não existe predestinação no nosso modo de entender o Cristianismo, no entanto, por ser nossa natureza humana fraca, o Altíssimo manda seu FilhoÚnico para nos orientar e salvar dos desmandos do mal começando pelo pecado original.
Observe que quando os apóstolos pedem a Cristo para ensiná-los a rezar, Ele profere a oração do PAI NOSSO na qual cita tacitamente “livrai-nos do mal” dando assim a maior prova da existência do demônio ou como queiram Satã ou Lúcifer ou ainda o Diabo, diferentes desinências do maligno, aquele anjo decaído segundo as escrituras.
Cristo nos resgata e nos aproxima do Deus Pai, tornando-nos seus irmãos, filhos do mesmo Pai e mais ainda ora por nós e pede finalmente ao Pai para que envie o Espírito Santo para nos completar.
A vida em Cristo é justamente o que nos mantém afastados do maligno e suas tentações que nos conduzem à danação eterna.
A vida em Cristo é nos mantermos no caminho da verdade, da retidão, da justiça, do amor, da Salvação.
Façamos a nossa parte!

Aniss Ibrahim Sowmy
(2013 – Centenário do Nascimento de Ibrahim Gabriel Sowmy)